Uma criança com o olhinho mais fechado, que inclina a cabeça para trás para enxergar...provavelmente tem a pálpebra caída, conseguimos comprovar ao examinar com calma.
As pálpebras superiores devem cobrir de 1-2mm da parte colorida dos olhos, a íris. Quando está abaixo disso, é denominada PTOSE PALPEBRAL (pálpebra caída).
Na maioria das vezes, a causa dessa alteração é congênita, por um erro de formação do músculo que levanta as pálpebras. Traumas direto nas pálpebras podem também alterar o seu posicionamento.
O tratamento é cirúrgico, para corrigir a posição da pálpebra superior. O objetivo não é só estético, mas também reparador! As pálpebras superiores mal posicionadas podem afetar a visão. Quando completamente ocluídas, o cérebro acaba excluindo aquele olho com o tempo, perdendo a visão. Mesmo quando não está completamente obstruída, o peso da pálpebra pode ir deformando os olhos e gerar astigmatismo.
No geral, a cirurgia de correção é um procedimento simples, em que a cicatriz se esconde no sulco palpebral, a dobra dos olhos. No pós-operatório, é preciso aplicar colírios e pomadas para hidratação e proteção, principalmente à noite. Após a cicatrização, alguns exercícios são sugeridos para fortalecer a musculatura e manter os olhinhos abertos!
É importante ter em mente que cada caso precisa ser individualmente analisado, para determinar o tratamento mais adequado para cada paciente. Um cirurgião plástico com experiência em crianças é capaz de ajudar nesse processo!