Antes de mais nada, mantenha a calma! As crianças são um reflexo de seus pais. Elas observam atentamente suas atitudes e se referenciam em vocês.
Estudos comprovam essa afirmação. É provado que as crianças que veem o pai e a mãe mais estressados e ansiosos no pré-operatório acabam ficando mais angustiadas também. Por conseguinte, reagem de forma mais negativa no pós-operatório.
A resposta física mais comum é apresentar maior dificuldade no controle da dor. Mais analgésicos e anti-inflamatórios são necessários. A experiência cirúrgica se torna frustrante.
Além da parte física, a criança pode apresentar distúrbios comportamentais, alguns podendo durar até 1 ano!! Dentre eles, a criança pode apresentar maior apego aos pais, o que é chamado de ansiedade de separação. A alimentação pode ser impactada também, com mudança na qualidade e quantidade da aceitação. Algumas crianças apresentam aquele “medo do jaleco branco” e se desesperam quando um médico ou enfermeira se aproximam. Isso a torna menos colaborativa, não colaborando com curativos e com as restrições pós-operatórias, arriscando o resultado cirúrgico.
Bom, entendi o problema, mas o que eu posso fazer?
O essencial é permanecer calmo, não demonstrar qualquer ansiedade, medo ou frustração para a criança. Mantenha uma postura firme e confiante, dando suporte para ele ou ela. Sei que algumas vezes é muito difícil...temos uma carga emocional muito grande quando nossos filhos têm que passar por algum procedimento cirúrgico. Por isso, publicaremos mais artigos sobre o tema! Siga o blog, e confira os textos “o que esperar de um Cirurgião Plástico Pediátrico” e “dicas e cuidados para as crianças que serão operadas”.